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Carvalhos de justiça

Atualizado: 17 de mar.


E dar a todos os que choram em Sião uma bela coroa em vez de cinzas, o óleo da alegria em vez de pranto, e um manto de louvor em vez de espírito deprimido. Eles serão chamados carvalhos de justiça, plantio do Senhor, para manifestação da sua glória — Isaías 61.3. Em um momento singular, Deus me fez entender muito da sua palavra, ao ouvir essa canção “Carvalhos de Justiça” de Josué Rodrigues, que trata do texto de Isaías 61.1- 8. Em especial o que me chama a atenção nessa canção é a frase “Carvalhos de justiça plantados pelo Senhor para a sua glória...”. Ressoou em minha mente, a canção descreve o versículo 3 do capítulo 61 do livro de Isaías. "E dar a todos os que choram em Sião uma bela coroa em vez de cinzas, o óleo da alegria em vez de pranto, e um manto de louvor em vez de espírito deprimido. Eles serão chamados carvalhos de justiça, plantio do Senhor, para manifestação da sua glória." A partir disso pude refletir nesse significado. Primeiro, é preciso entender o contexto o qual o escritor se encontra e a origem dessa planta, há na Síria, umas nove espécies de carvalho, e quase outras tantas variedades. Em sua maioria, carvalhos são sempre viçosos (cheio de vida, forte, decidido), mas outros são precoces, deixando cair as suas folhas no outono. O carvalho de folhas persistentes, isto é, o carvalho decíduo (Do latim: decidere = cair. Planta que perde as suas folhas em época de seca) de cúpula espinhosa. Segundo, é importante entender melhor o sentido extraído na Bíblia, que traduz o carvalho como um símbolo de força ao exemplo de Amorreu, forte como os 'carvalhos’. (Amos 2.9) No contexto do texto de Isaías 61, "O Senhor", traz a boca do profeta a mesma palavra que traduz o seu proposito no capitulo 6, verso 13: "Porém ainda a décima parte ficará nela, e tornará a ser pastada; e como o carvalho, e como a azinheira, que depois de se desfolharem, ainda ficam firmes, assim a santa semente será a firmeza dela”. Logo no início da missão do profeta, essa expressão “carvalho” simboliza força, durabilidade. Deus manifesta a sua justiça ao consolar os que estão com o coração quebrantado, anunciando a liberdade (na promessa do Messias), em João 8:36, Jesus disse: “Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres". Assim como a história da redenção no homem, carvalhos de justiça, traduz a prefeita obra de Cristo na cruz, a mensagem do Messias era proclamada para que a gloria de Deus fosse revelada nEle. Por fim, entende-se a analogia do Senhor ao carvalho símbolo de força e vida, ora onde há o espirito de Deus atuando gera vida, aos que um dia estavam mortos em seus delitos, uma vez que são tocados pelo Espirito convencidos do pecado do juízo e da justiça, crescendo de forma orgânica, estruturada alicerçados em suas raízes. Essa promessa é para o povo escolhido de Deus, aqueles que um dia já choraram por reconhecer sua condição, esses poderão e serão consolados, receberão a coroa em vez de cinzas, o óleo da alegria em vez de pranto, e um manto de louvor em vez de espírito oprimido a esses o plantio do Senhor, para manifestação da sua glória. Indicam a justiça, a retidão ou excelência moral de Deus, produto do pacto: “Porque quem sou eu, e quem é o meu povo, para que pudéssemos oferecer voluntariamente coisas semelhantes? Porque tudo vem de ti, e do que é teu to damos”. (1Cr 29.14) O profeta conclui o capitulo dizendo: "É grande o meu prazer no Senhor! Regozija-se a minha alma em meu Deus! Pois ele me vestiu com as vestes da salvação e sobre mim pôs o manto da justiça, qual noivo que adorna a cabeça como um sacerdote, qual noiva que se enfeita com joias. Porque, assim como a terra faz brotar a planta e o jardim faz germinar a semente, assim o Soberano Senhor fará nascer a justiça e o louvor diante de todas as nações." —Isaías 61.10-11. Pondo suas expectativas em Deus, sua vida firmada nEle, seguro, sabendo que Deus é soberano que o trabalho redentivo e salvífico no homem provem dEle e se desenvolve por meio dEle, para a gloria dEle. A nossa justiça deve, portanto exercer essa força, esse anelo pela integridade, honestidade, imparcialidade, pelos direitos iguais, por uma sociedade mais justa, por muitos e muitos séculos. Começando em cada um de nós, nossas ações devem provir do conhecimento de Deus, conhecimento no sentido grego, mas deve ser entendido de maneira semítica, ou seja, produzindo a realidade dela interligada a consciência, de forma pactual. Deus deseja ser conhecido, ou seja, amado por seu povo de tal maneira que reflita Ele mesmo em cada um de nós.


 

Midian Rebeca

Membro da Igreja Presbiteriana da Aliança.

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