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Nossa História

A frase do Tom Wells tornou-se a ideia desse projeto missionário: “Tornar Deus conhecido para que os homens possam adorá-Lo". Durante esses 20 anos, Deus nos deu a graça de ver homens e mulheres, jovens e crianças, idosos, adorando ao Senhor, ouvindo o Evangelho da graça de Deus.

Me chamo Morgana Mendonça dos Santos, missionária e fundadora do Projeto Missionário Compaixão. Após um assalto, seguido de sequestro relâmpago, minha vida mudou totalmente. O chamado do Senhor estava claro e eu não poderia mais nega-lo. No ano seguinte, 2004, fui aprovada para ser aluna numa escola de preparação missionária transcultural. Quando cheguei da Escola do Clamor pelas Nações em Belo Horizonte, após ter passado três meses sendo ministrada por Deus, senti um profundo desejo de colocar em prática tudo o que havia recebido do Senhor. Congregando na Igreja Episcopal Carismática do Brasil - Catedral do Calvário, recebi todo o apoio da Igreja e do pastor, para criarmos e liderarmos o Ministério Compaixão. Nome que surgiu em oração. Queríamos dizer que não somente deveríamos ter compaixão, isto é, compadecermos ou sentirmos a dor do outro, mas também termos muita paixão por almas. Onde, com um pequeno grupo, porém, bastante motivado, começamos a realizar estudos bíblicos, discipulado, culto com pregações sobre missões e conferências missionárias, visando despertar a Igreja para obra missionária.

 

No ano seguinte, enferma, após uma cirurgia, exatamente vivendo 25 dias de repouso absoluto, sentindo-me muito abatida, sentei-me na minha cama e peguei meu violão. Naquele momento, as lágrimas rolavam no rosto e duas notas eram tocadas sem letras... Um clamor invadiu meu coração, minha percepção me levou a uma cena sertaneja, em cima de um lixão, havia crianças no lixo procurando alimento e logo abaixo um grupo de louvor adorando ao Senhor... Eu pude ouvir uma doce voz que dizia: Belo Jardim e Nazaré da Mata! E a minha percepção voltou para o meu quarto onde eu tocava no violão uma melodia sem letras... Percebi que era o Senhor, meu coração encheu de alegria, Deus havia nos direcionado pra algo que nunca como igreja tínhamos vivido antes. Após alguns meses, na presença do pastor/tio e tia, estávamos entrando nessa cidade, e a cena foi a mesma. Entendemos que estávamos como “espias” numa terra que Deus havia nos levado para pregar o Evangelho. Então, fizemos nossas primeiras quatro viagens para Belo Jardim. Contemplei, após essa percepção de Deus, mais de 60 pessoas preparadas para pregarem o Evangelho em todas as viagens para Belo Jardim.

Deus começou a nos dar essa direção para o sertão e agreste do estado de Pernambuco, onde começamos através de muita oração e clamor a fazer pequenas viagens missionárias, com o objetivo de levar a igreja para a prática da evangelização e viver as suas primeiras experiências na obra missionária. A partir desse momento, a igreja começou a se envolver de uma forma maior e o ministério de missões passou a estar presente no calendário da igreja com programações anuais. Com evangelismo nos arredores da igreja, viagens e visitas missionárias em orfanatos, hospitais, centros de recuperação, presídios e lar de idosos, trabalhando na evangelização para crianças; jovens; casais; visitando casas e apoiando campos missionários; plantação de Igrejas na região (Sertão, Agreste e Tribo Indígena), com foco no interior do Nordeste. Viajamos para Belo Jardim, Nazaré da Mata, Brejo da Madre de Deus, Serrita, Cimbres, Vila do Socorro, Gravatá, Alcantil, Irajai, Coruripe, Campina Grande, Fortaleza, Porto Seguro, Santos — SP, Estados Unidos, Angola e México.

A minha vida estava sendo dedicada à obra missionária, renunciando a uma faculdade de Direito e esforçando-me para uma preparação maior na área de evangelismo e missões. Todos os congressos, capacitações, cursos, foram para estar apta ao ministério. Trabalhando na AMAI por um tempo e depois sendo missionária associada da AMME, pude receber treinamentos e estratégias para uma evangelização bíblica. Começando a treinar igrejas da região na área da evangelização, como professora da AMME em algumas escolas, aproveitei a oportunidade para treinar a nossa igreja e as pessoas que faziam parte do Projeto Missionário Compaixão. Iniciando meu tempo no seminário teológico, recebendo treinamento da CBME, tudo o que fazia tinha um propósito: repassar o aprendizado para que o PMC evangelizasse de uma forma fiel às Escrituras.

É impossível não misturar a minha vida com a vida e história do PMC, em dezenove anos com o Compaixão e vinte anos como missionária, tudo é em comum, dividimos uma história juntos. Após sete anos, e na direção do Senhor, deixamos de ser um ministério e por direção de Deus, ampliando os horizontes, nos tornamos o Projeto Missionário Compaixão, onde estamos, até hoje, com uma perspectiva interdenominacional porém, confessional. E sempre nos capacitando para melhorar nosso envolvimento na obra missionária. Entre nós temos teólogos, missiólogos e profissionais para acrescentar na nossa visão social, pessoas capacitadas e treinadas pela AMMEVANGELIZAR e pela CBME (Coalizão Brasileira de Ministério Esportivo) e várias denominações juntas com o mesmo propósito. Hoje, com nossa base temporária, nos reunimos mensalmente para orarmos, planejarmos e, antes de tudo, como desafio, viver o que pregamos. Nos últimos sete anos estamos estudando o Catecismo Maior de Westminster, também realizamos reuniões de oração, encontros de missionários e grupos de leitura. Duas vezes por ano nos dedicamos a prática do jejum, queremos viver de fato esse cristianismo puro e simples, com uma visão cristocêntrica e tendo como único objetivo: Tornar Deus conhecido para que os povos possam adorá-Lo.
 
Entendemos ao longo dos anos que precisamos ter a missão de evangelizar para evangelizarmos com uma missão. Hoje somos um projeto com três pessoas, com o objetivo de sermos enviadas como missionárias a todas as partes do mundo, junto com a nossa igreja local para testemunharmos de Cristo. Com o objetivo de traduzir as Escrituras, evangelizar e discipular pessoas. Contudo, não podemos esquecer que temos uma história, e que preservamos e zelamos por ela. Tudo começou quando Deus nos escolheu, quando, sem nada nas mãos, Ele nos deu um ministério dentro da própria igreja. Em qualquer lugar que chegamos, trazemos à memória e lembramos que começamos como um ministério de missões da Igreja Episcopal Carismática do Janga, com o pastor e bispo Adonias Ramos. Hoje, rendemos graças a Deus por esse tempo, onde foi a base de tudo. Obrigada, IECB, obrigada por tudo. Hoje, precisamos do apoio de vocês, para, juntos, continuarmos na caminhada, agora como um projeto missionário.
 
Temos um grande sonho, sermos aqueles que serão enviados como missionários ao sertão, região ribeirinha, América do Norte, do Sul e Latina, Europa, África e, principalmente, à Ásia. Queremos encorajar os cristãos em lugares perseguidos, em lugares onde o evangelho não pode ser pregado. Orem por nós; temos pouca força. No entanto, queremos ser fiéis ao Senhor, cumprindo sua ordem. Seja um cooperador, um mantenedor, mas não há nada mais importante do que você ser o nosso intercessor. Ajude-nos! Eis, aqui, a nossa história, contada em poucas palavras, mas impossível de descrever cada experiência vivida.

Obs: A experiência contada na história é algo super pessoal. Entendemos que toda experiência deve ser pautada pelas Escrituras.  As Escrituras estão acima de toda e qualquer experiência e ela interpreta toda a experiência das nossas vidas.

Miss. Morgana Mendonça dos Santos

"Louvai ao Senhor todas as nações, exaltai-o todos os povos"

— Salmos 117.1.

Viagens missionárias
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